UFC 309: Jones derrota Miocic e Oliveira supera Chandler em NY

UFC 309: Jones derrota Miocic e Oliveira supera Chandler em NY out, 6 2025

Quando Jon Jones, campeão dos pesos pesados da UFC, entrou no octógono do Madison Square Garden em 16 de novembro de 2024, poucos imaginavam que seu TKO no terceiro round consolidaria ainda mais seu status de lenda viva. O duelo contra o ex‑campeão Stipe Miocic não foi apenas uma luta; foi um marco histórico para o esporte e para a própria arena que, há décadas, recebe os maiores shows de artes marciais mistas.

Contexto histórico do UFC em Nova York

Desde que o UFC 309Madison Square Garden foi programado, a capital americana tem sido palco de momentos decisivos: o primeiro título de lightweight em 2010, a luta épica entre Conor McGregor e Nate Diaz em 2016, e agora a resposta ao adiamento de 2023, quando Jones rompeu o peitoral e precisou de cirurgia.

O presidente da UFC, Dana White, garantiu que o retorno de Jones seria o cabeçalho da noite de novembro, reforçando a tradição de fechar o calendário com um grande espetáculo na Grande Maçã.

Desenvolvimento da luta principal: Jones vs. Miocic

Os números já falavam alto antes do início. As odds colocavam Jones como favorito absoluto (-500) contra Miocic (+350). No primeiro round, o americano dominou a trocação, acertando 40 de 45 golpes significativos, enquanto Miocic mal conseguiu conectar 12.

No segundo round, a diferença se ampliou: Jones aterrissou 28 de 33 socos ao corpo, anotando o primeiro knockdown, algo que o veterano da Polônia nunca havia sofrido.

Mas foi no terceiro, aos 4 minutos e 29 segundos, que o ponto de virada aconteceu. Jones soltou uma sequência de jab‑cross que deixou Miocic sem defesa, resultando num TKO que fez o árbitro intervir. As estatísticas finais foram impressionantes: 96 de 119 golpes significativos contra 37 de 89 de Miocic, controle total por 3:51 minutos e 1 takedown concluído.

"Ele mostrou por que ainda é o melhor", comentou o analista John McCarthy. "Não é só a técnica, é a mentalidade. Ele entrou como quem já sabe que vai vencer, e entregou”.

Co‑main event: Oliveira vs. Chandler

Co‑main event: Oliveira vs. Chandler

Enquanto a disputa dos pesados roubava os holofotes, o combate leve entre Charles Oliveira e Michael Chandler foi uma batalha tática que durou os cinco rounds completos, terminando em decisão unânime para Oliveira.

Oliveira, com 35 vitórias no currículo, mostrou sua graduação no grappling, finalizando duas vezes no chão, porém sem conseguir o final. Chandler, por outro lado, surpreendeu com sua pressão constante e momentos de explosão que deixaram o público em suspense.

Especialistas apontam que, apesar da derrota, a performance de Chandler pode abrir caminho para um retorno de Conor McGregor. "Se McGregor decidir, Chandler tem o estilo que ele busca: luta agressiva, mas técnica", explicou o comentarista Joe Rogan.

Reações e implicações para o futuro

Nas redes sociais, a vitória de Jones gerou mais de 2,3 milhões de menções em 24 horas. Muitos fãs já começaram a comparar seu legado com o de Georges St‑Pierre e Anderson Silva, reforçando a discussão de que ele pode ser o maior de todos os tempos.

Para a UFC, o sucesso da noite significa manter o padrão de combater em locais icônicos. O UFC anuncia que o próximo grande evento será o UFC 310Toyota Center, Houston, onde Jones deverá enfrentar o desafiante número 1 do ranking, Francis Ngannou.

Próximos passos e possíveis confrontos

Próximos passos e possíveis confrontos

Com o título garantido, Jones já sinalizou interesse em lutas de peso médio, uma ideia que poderia gerar um dos "dream matches" da história. Enquanto isso, Oliveira deve consolidar sua posição no cinturão leve, possivelmente enfrentando Islam Makhachev em algum momento de 2025.

O card ainda contou com vitórias de Bo Nickal sobre Paul Craig, e da brasileira Viviane Araújo em sua luta de flyweight, demonstrando a diversidade internacional do esporte.

Perguntas Frequentes

Como a vitória de Jon Jones afeta o ranking dos pesos pesados?

Jones consolida o primeiro lugar no ranking oficial da UFC, afastando candidatos como Francis Ngannou e Derrick Lewis. O próximo duelo anunciado contra Ngannou pode redefinir a hierarquia, mas por ora o campeão tem vantagem clara.

Quais são as chances de Michael Chandler lutar contra Conor McGregor?

Analistas acreditam que a UFC está avaliando Chandler como o adversário ideal para McGregor, especialmente após a luta de Oliveira demonstrar que Chandler ainda tem condicionamento de elite. Contudo, a decisão dependerá da disponibilidade de McGregor e das negociações contratuais.

O que a escolha do Madison Square Garden diz sobre a estratégia da UFC?

Manter eventos em venues icônicos como o Madison Square Garden reforça a marca UFC como evento premium. A localização atrai mídia internacional, aumenta receitas de bilheteria e consolida a imagem de luta de alto nível nos EUA.

Quais foram os principais destaques da luta entre Charles Oliveira e Michael Chandler?

Oliveira mostrou domínio no grappling, finalizando duas vezes e mantendo controle de posição. Chandler, por sua vez, destacou-se com golpes de curta distância e pressão constante, quase virando o placar no último round.

Qual é a expectativa para o próximo grande evento da UFC?

O UFC 310, marcado para 22 de fevereiro de 2025 no Toyota Center, Houston, promete ser decisivo. Além da luta de Jones contra Ngannou, a organização planeja um torneio de peso médio que pode envolver nomes como Israel Adesanya e Paulo Costa.

9 Comentários

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    Júlio Leão

    outubro 6, 2025 AT 01:35

    Jones deslizou como sombra sobre o ringue, deixando Miocic no silêncio da derrota.

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    vania sufi

    outubro 11, 2025 AT 19:26

    Que baita luta, galera! O Jones simplesmente mostrou por que ainda é o rei dos pesos pesados. E o Oliveira? Mostrou coração, técnica e aquela garra que todo fã ama.

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    Flavio Henrique

    outubro 17, 2025 AT 14:20

    Ao analisar o embate, percebe‑se que a supremacia de Jones transcende a mera estatística; ela representa um arquétipo de excelência no MMA. Seu domínio técnico, aliado a uma mentalidade imperturbável, cria um paradigma para futuras gerações. A continuidade de sua trajetória, sobretudo considerando a aspiração por lutas no peso médio, pode redefinir fronteiras esportivas e filosóficas. Ademais, a vitória amplia o debate sobre o maior de todos os tempos, situando‑o ao lado de lendas como Anderson Silva e Georges St‑Pierre.

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    Victor Vila Nova

    outubro 23, 2025 AT 09:13

    É inspirador observar como o UFC continua a elevar o patamar competitivo, proporcionando aos atletas oportunidades de demonstrar seu pleno potencial. A vitória de Jones fortalece a narrativa de que o campeonato ainda tem muito a oferecer. Enquanto isso, Oliveira demonstra que o peso‑leve permanece repleto de talentos excepcionais, preparando o caminho para confrontos épicos no futuro.

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    Ariadne Pereira Alves

    outubro 29, 2025 AT 04:06

    Os números da luta mostram, de forma inequívoca, a superioridade de Jones: 96 de 119 golpes significativos lançados, comparado a apenas 37 de 89 por Miocic, um diferencial de mais de 60% de eficiência; controle total por 3:51 minutos, evidenciando domínio posicional; e um takedown consolidado, reforçando a eficácia tática.

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    Lilian Noda

    novembro 3, 2025 AT 23:00

    Esse show no Madison Square Garden foi puro espetáculo sem igual.

    Quem ainda duvida da superioridade de Jones está desperdiçando tempo.

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    Ana Paula Choptian Gomes

    novembro 9, 2025 AT 17:53

    Não há dúvidas de que o evento cumpriu com excelência os requisitos de produção, público, e competitividade; assim, reforça‑se o compromisso da UFC com a tradição de grandes arenas, consolidando‑se como referência mundial.

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    Carolina Carvalho

    novembro 15, 2025 AT 12:46

    Assistir ao UFC 309 foi como abrir um livro onde cada página trazia uma nova lição sobre disciplina, estratégia e o inexorável avanço da perfeição humana no combate. Primeiro, a atmosfera do Madison Square Garden, carregada de história, estabeleceu um cenário quase mítico, colocando pressão e expectativa sobre cada lutador. Quando Jones entrou no octógono, sua presença silenciosa revelava uma confiança que transcende a mera vitória; era, na verdade, um retorno ao seu próprio mito. O início da luta demonstrou seu domínio técnico, já que ele encontrou seu ritmo e ditou o tempo, fazendo Miocic reagir a cada movimento. A precisão dos jabs, a fluidez dos cruzamentos e a postura impenetrável criavam uma sinfonia de golpes que reverberava pelos corredores da arena. Cada sequência de ataque parecia coreografada, como se ele estivesse antecipando as respostas do adversário antes mesmo que estas surgissem. No segundo round, a intensidade aumentou; Jones passou a atacar o corpo, desfazendo a base de Miocic, enquanto o público, em um murmúrio coletivo, reconhecia a inevitabilidade do desfecho. O terceiro round, ao chegar, trouxe o ponto culminante: uma série de jab‑cross que, sem hesitação, selou o destino do ex‑campeão. O TKO, ocorridos aos 4 minutos e 29 segundos, foi uma demonstração clara de que o talento, aliado ao preparo mental, pode transformar um confronto em obra‑de‑arte. Enquanto o árbitro interrompia a luta, o silêncio que se seguiu foi tão eloqüente quanto os gritos que o precederam. Por outro lado, o co‑main event entre Oliveira e Chandler ofereceu um contraste tático, onde a paciência e a técnica de grappling foram postas à prova. Oliveira, com sua habilidade inata para finalizar, manteve o controle, mas não encontrou o golpe final, reforçando a narrativa de que até mesmo os melhores têm limites. Chandler, por sua vez, demonstrou coragem ao pressionar, lembrando a todos que a agressividade pode ser tão eficaz quanto a estratégia refinada. As análises pós‑evento ressaltam que o UFC continua a evoluir, trazendo combates que desafiam a previsibilidade e ampliam o repertório dos fãs. Finalmente, ao observar as reações nas redes sociais, percebe‑se que a vitória de Jones gerou mais de 2,3 milhões de menções em 24 horas, um testemunho da influência cultural que o esporte exerce hoje. Em síntese, o UFC 309 não foi apenas mais um evento; foi uma celebração da excelência, um ponto de inflexão que moldará futuras narrativas dentro e fora do octógono.

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    Joseph Deed

    novembro 21, 2025 AT 07:40

    Concordo plenamente com a análise anterior; a luta foi, sem dúvidas, um espetáculo de técnica e força. A energia no hall ainda reverbera nos corredores.

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